14 de maio de 2013

Terceiro - 21/05/13


Questões para a prova de História do para os “terceiros”, no dia 21/05/2013

1- Era a primeira vez que uma guerra reunia todas as grandes potências. Em seu tempo essa guerra era conhecida como Grande Guerra, mas posteriormente ficou conhecida como Primeira Guerra Mundial. Quais ão respectivamente anos de início e fim dessa guerra os anos?

2- Vários problemas atingiam as principais nações europeias no início do século XX. O século anterior havia deixado feridas difíceis de curar. Quais foram as justificativas para a deflagração da Primeira Guerra Mundial?

3- O assassinato do herdeiro do Império Austro-Húngaro em Sarajevo veio complicar a situação europeia e ocasionou a eclosão da I Guerra Mundial. De quem estamos falando?

4- “As lâmpadas estão se apagando na Europa inteira. Não as veremos brilhar outra vez em nossa existência”.
Sobre esta frase, proferida por Edward Grey, secretário das Relações Exteriores da Grã-Bretanha, em agosto de 1914, o que se pode afirmar que ela exprime?

5- Ao final das Primeira Grande Guerra, os países derrotados tiveram que assinar um documento que lhes impunha enormes restrições . A Alemanha teve seu exército reduzido, sua indústria bélica controlada, perdeu a região do corredor polonês, teve que devolver à França a região da Alsácia Lorena, além de ter que pagar os prejuízos da guerra dos países vencedores. De qual acordo estamos falando?

6- Como estavam estabelecidas as relações internacionais na conjuntura pré-Primeira Grande Guerra?

Temas incidentais sobre a Segunda Grande Guerra:
·         O Diário de Anne Frank;
·         Maus, de Art Spiegelman.

2 de junho de 2008

Revolução Francesa

A revolução bate à porta
Às vésperas da Revolução Francesa

Maria Antonieta de Áustria, ou Maria Antônia Josefa Joana de Habsburgo-Lorena, casou em 1770, aos quatorze anos de idade, com o delfim francês que viria a ser, em 1774, Luis XVI, o rei da França.


Às vésperas da revolução, A França era um país mergulhado em crises sociais. As origens dessas crises estavam relacionadas à própria consolidação do poder absolutista francês. Luis XIV, o Rei Sol, construiu para a sua nobreza uma luxuosa corte em Versalhes, e para comprar apoio político distribuiu muitos cargos públicos e pensões reais. Isso tudo, evidentemente, pago com o dinheiro dos impostos, e os impostos pesavam exclusivamente sobre os ombros dos membros do Terceiro Estado, o que significava que onerava quase exclusivamente a burguesia.

A França apresentava, então, uma luxuosa e dispendiosa Corte, e os sucessores de Luis XIV nada fizeram para conter esses gastos. Pelo contrário, parece que havia certo orgulho em gastar um pouco mais que o seu antecessor e, com o passar do tempo, iam se acumulando novas despesas.

A França do século XVIII era um país essencialmente agrário. Cerca de 80% de seus 25 milhões de habitantes viviam na zona rural. A partir de 1760. No entanto, graças a algumas inovações tecnológicas, a produtividade agrícola aumentou, permitindo que uma parte maior da população pudesse viver nas cidades, se dedicando a atividades manufatureiras. Note, então, que essa característica era particularmente favorável a uma parcela da burguesia urbana, a saber, a pequena burguesia, constituída de profissionais liberais. No entanto, após 1780, uma série de catástrofes climáticas reduziram a produção de alimentos, causando fome a grande parte da população.

O governo não possuía um aparelho estatal de cobrança de impostos, por isso, a cobrança de impostos era feita de forma precária por particulares. Além disso, o clero e a nobreza eram isentos de impostos, o que fazia com que a burguesia fosse a única a sustentar, além do Estado, os luxos e os privilégios excessivos do governo.


Frontispício da Encyclopédie (1772):
Foi desenhado por Charles-Nicola Cochin
e ornamentado por BonaVENTURE-Louis Prévost.
A figura do centro representa a Verdade, rodeada
por uma intensa luz, que é o símbolo central do iluminismo.
As outras duas figuras à direita são a Razão e a Filosofia,
A retirar o manto da Verdade.


Quem pagava as contas


Por herança feudal, a nobreza tinha o direito de cobrar impostos pelo uso das estradas que cruzassem suas terras. Além disso, o governo francês fez um acordo abolindo as taxas alfandegárias entre a França e a Inglaterra. Essa medida pode ter beneficiado alguns produtores agrícolas, mas massacrava quase a totalidade das manufaturas francesas, que sofria uma concorrência muito agressiva da produção fabril inglesa.

Nesse período, o domínio econômico britânico gerou uma enorme dívida externa francesa de, aproximadamente, cinco bilhões de libras, o que era o dobro de todas as moedas circulantes na França.


Os três estados

Também por herança feudal, a sociedade francesa estava estratificada em três ordens sociais determinadas, principalmente, por privilégios de nascimento.

O Primeiro Estado
Cerca de 130 mil religiosos compunham esse estado ou ordem; não pagava impostos e possuíam mais de 10% das terras francesas. O Primeiro Estado estava dividido em:
alto clero, que era composto por bispos, abades, enfim, o alto escalão da Igreja;
baixo clero, composto por padres de baixa condição econômica.

O Segundo Estado
Era composto por cerca de 350 mil nobres; tal qual o clero, era também isenta de impostos e possuía cerca de 20% das terras da França. Esse segundo estamento era composto por:
nobreza palaciana, que vivia de pensão ou ocupando cargos públicos;
nobreza provincial, que vivia no campo, muitas vezes com problemas econômicos;
nobreza de toga, composta por membros oriundos da burguesia que compravam seus títulos.

O Terceiro Estado
O Terceiro Estado era bastante heterogêneo. Compreendia cerca de 98% da população francesa, que contava na época com pouco mais de 25 milhões de pessoas. Dele faziam parte:
alta burguesia: banqueiros e grandes empresários;
média burguesia: profissionais liberais;
pequena burguesia: artesãos e lojistas;
sans-culottes: trabalhadores, aprendizes e marginalizados urbanos, 20 milhões de camponeses, dos quais, cerca de 4 milhões deles ainda viviam em estado de servidão feudal.

Era sobre o Terceiro Estado que pesava o ônus dos impostos e das contribuições para a manutenção do Estado e da Corte. Mesmo sem ter uma unidade, os membros do Terceiro Estado, de uma maneira geral, concordavam em reivindicações como o fim dos privilégios de nascimento e que se instaurasse a igualdade civil.

Se, desde o século XVI, o governo francês havia adotado uma política de incentivo ao comércio exterior e ao favorecimento do incremento das manufaturas, o que colocava a burguesia e o governo, de certa forma, alinhados de um mesmo lado, essa identificação deixou de existir. Esse rei absoluto que distribuía privilégios em troca de apoio político começava a custar muito caro aos burgueses. Os interesses dos diversos grupos que compunham o Terceiro Estado começavam a confluir, o que iria consolidar a revolução.

Luis XVI tomou posse em 1774, enfrentando desde o início, o problema de insuficiência na arrecadação de impostos. Turgot, primeiro de seus ministros de finanças, no período de 1774 a 1776, tenta cobrar impostos de padres e nobres. Foi obrigado a renunciar. Calonne, seu sucessor, teve o mesmo destino. Necker, terceiro a ocupar o cargo, publicou uma lista de pensões pagas aos nobres e da receita do país, por isso foi afastado.

Em 1787, o rei convoca a Assembléia dos Notáveis, expõe a situação e propõe aos nobres uma reforma fiscal. A proposta é rejeitada pela Assembléia, que afirma que apenas os Estados Gerais poderia deliberar sobre a criação de um novo imposto.

Em 1788, a receita da França era de 503 milhões de libras, mas as despesas chagavam a quase 630 milhões, num déficit de 20% do orçamento. O Ministro das Finanças, Brienne, tentou novamente fazer uma reforma fiscal, mas a nobreza, ainda lutava pela manutenção dos privilégios feudais, rejeitou qualquer idéia de reforma fiscal.




A França à época da Revolução Francesa


Em maio de 1789, Luis XVI faz convocar os Estados Gerais, essa velha assembléia feudal que não se reunia desde 1614. O Terceiro Estado sabia que, da forma como estava organizada essa assembléia, só serviria para referendar os interesses do Clero e da Nobreza, pois a votação era feita por ordem ou estado. Claro que, devido à confluência de interesses entre o Primeiro e o Segundo Estado, o seu voto seria voto vencido, então lutava também por aumentar a sua representação, queria um número de membros igual ao dos outros dois estados somados, ao mesmo tempo que exigia o voto por cabeça.



Primeira jornada revolucionária

Como demorava um acordo entre as três partes, o Terceiro Estado se retirou e reuniu-se em uma Assembléia Nacional, que visava fiscalizar o rei e regular os impostos, esse momento marca o que costumamos chamar de primeira jornada revolucionária. Ocupando o recinto destinado aos jogos da nobreza, no dia 20 de junho, fizeram um juramento de permanecerem reunidos ali até a elaboração de uma Constituição. Temendo perder o controle da situação, Luis XVI exige que o Clero e a nobreza a se reunirem ao Terceiro Estado. No dia 9 de julho, forma-se a Assembléia Nacional Constituinte. Luis XVI diz aceitar governar sob uma Constituição, e também promete abolir os privilégios fiscais ao mesmo tempo em que era orquestrada, auxiliado por mercenários, uma contra-revolução.

Com a promessa da elaboração de uma Constituição, o Terceiro Estado conquista o apoio popular. Em Paris, organiza-se a Guarda Nacional, uma milícia burguesa que viria a culminar no exército revolucionário. Essa milícia assegurava as reuniões da Assembléia, armando barricadas.



Segunda jornada revolucionária

O medo de uma contra-revolução fez com que o povo, no dia 14 de julho, tomasse a Bastilha, um símbolo do poder absolutista na França, uma prisão política e um depósito de armas. A Tomada da Bastilha, que representa a segunda jornada revolucionária, representa ao mesmo tempo o marco inicial da Revolução Francesa.


Terceira Jornada Revolucionária

O período que vai de julho até agosto de 1789 é conhecido como ”O Grande Medo”. Foi caracterizado pela insegurança que se espalhou por toda a França. No campo, castelos eram saqueados e incendiados. Um sentimento de grande ansiedade se apossava de grandes proprietários e nobres, que fugiam do país. Essa fase é considerada a terceira jornada revolucionária.

No dia 4 de agosto, motivados pelo medo que esse sentimento de insegurança gerou, os deputados aprovaram a abolição parcial dos direitos feudais, extinguindo grande parte dos privilégios nobiliárquicos.

No dia 26 de agosto, a Assembléia vota a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, que declarava todos os homens iguais perante as leis. Buscava garantir também o direito a liberdade individual e à propriedade privada.




A Quarta Jornada Revolucionária

Luis XVI recusa-se a assinar a Declaração. Revoltada a população parisiense atravessa à pé os 14 quilômetros que separam Paris e Versalhes, invade o palácio real e conduz o rei até a capital para assinar, no dia 6 de outubro de 1789, a Declaração. Essa transferência do rei para Paris é considerada a quarta jornada revolucionária.

17 de maio de 2008

maio de 68




Maio de 1968

O ano em que A imaginação tomou o poder

De um lado, jovens armados com paralelepípedos; do outro lado, policiais armados com bombas de gás lacrimogêneo. Foi isso que se viu nas ruas da França, em maio de 1968. Em todo o mundo, aconteciam mudanças bruscas e o mundo assistia enfrentamentos entre a ordem e a desordem. Quem eram esses desordeiros? Fizeram diferença?



Em 1998, eu estudava para uma prova de vestibular quando me deparei com essa pequena página da História: as barricadas de Paris. Já eram passados trinta anos de toda aquela agitação, mas o que há na História que nos move? O que corre sob a epiderme com um fato novo daqueles? Sim, aquele fato era novinho em folha para mim, e completamente atual. Uma massa de burgueses armados de paralelepípedos, de outro, policiais armados de escudos e bombas de gás. Eu havia marchado, mesmo sem que isso me faça sentir como se fosse um tolo, hoje, nas marchas contra o Collor.

Já eram passados seis anos, desde que eu saíra às ruas, marchando contra o primeiro presidente eleito em eleições diretas, Fernando Collor de Mello. Mesmo não tendo pintado a cara e mesmo não sendo de classe média, eu engrossei aquelas fileiras. E mesmo que hoje haja algum sentido de inutilidade naquilo tudo que aconteceu, naquela hora parecia a coisa certa a se fazer. Mas não é para isso, no final das contas, que servem os estudantes?

Por algum motivo, as pessoas comemoram, em espaços de dez anos, alguns fatos emblemáticos. Depois que se passa um século, passamos a comemorar a cada cem anos. Devemos pensar a palavra "comemorar", não no sentido de celebrar, mas no sentido original da palavra, que é memorar em conjunto, relembrar coletivamente. Isso faz parte da História, e não cabe, a mim, brigar com essa mania humana, com essa cabala científica em torno dos números de dois dígitos terminados em zero. O fato é que faziam exatamente três dezenas de anos que aquilo tudo havia acontecido, e havia acontecido com tanta paixão, tanto furor, tanto orgulho, que era completamente impossível para mim não me apaixonar por aquela juventude.

Em maio de 1968, uma força invisível parecia conduzir toda a juventude do mundo numa única direção. Por algum motivo, as agitações de Paris pareciam se repetir em todo o mundo, com personagens diferentes, numa estranha harmonia.



Da lama ao caos

(Chico Science)


Posso sair daqui pra me organizar

Posso sair daqui pra me desorganizar


Da lama ao caos, do caos a lama

Um homem roubado nunca se engana


O sol queimou, queimou a lama do rio

Eu vi um chié andando devagar

E um aratú pra lá e pra cá

E um caranguejo andando pro sul

Saiu do mangue e virou gabiru


Ô Josué eu nunca vi tamanha desgraça

Quanto mais miséria tem, mais urubu ameaça

Peguei um balaio fui na feira roubar tomate e cebola

Ia passando uma véia e pegou a minha cenoura

"Aê minha véia deixa a cenoura aqui

Com a barriga vazia não consigo dormir"

E com o bucho mais cheio comecei a pensar

Que eu me organizando posso desorganizar

Que eu desorganizando posso me organizar

Que eu me organizando posso desorganizar

Porque

Da lama ao caos, do caos a lama

Um homem roubado nunca se engana

Da lama ao caos, do caos a lama

Um homem roubado nunca se engana












A nova arquitetura do protesto

A revolta de maio, em Paris, criou uma nova forma para os protestos juvenis. Jovens conseguiram catalisar os anseios de uma parcela da sociedade, notadamente os da classe média urbana, e traduziram em imagens e ações. A materialização do incômodo, desse mal-estar social dentro da modernidade em manifestações plásticas originais criou um modelo de protesto que está presente até hoje.

É diferente das manifestações de operários sindicalizados por não ter uma reivindicação específica. Jean Paul Sartre, filósofo francês que participou ativamente das movimentações, escreveu, dois anos depois, que ainda não havia entendido o que se passara naquele maio. As fotos que se vê, daquele período, mostram que a turba revoltada contava com a simpatia dos fotógrafos. Ao rodapé das imagens que sobreviveram quase que se pode escrever "Foram heróis".










Foram heróis

"Sejam realistas, exijam o impossível."

Frases de ordem enfeitaram os muros de Paris, em 1968. E nesse quesito, estética, Paris se tornou uma obra de arte moderna, produzida coletivamente. Ou isso, ou os fotógrafos inventaram toda a beleza daquele episódio.

Os jovens assumiram o papel dos bárbaros e saíram de suas casas, foram para as ruas, e enfrentaram escudos, cassetetes e capacetes. Quem não se lembra da seqüência inicial do filme de Ridley Scott, O Gladiador, no qual as fileiras romanas enfrentam os bárbaros. Em seu sentido original, a palavra bárbaro nomeava aqueles povos que estivessem fora das fronteiras da Grécia. O que unia o povo grego era a língua. Por mais que houvesse diferenças regionais, era bem provável que qualquer grego poderia se comunicar com outro, de qualquer parte dentro da Grécia, e ser razoavelmente entendido. Já, dos que não eram gregos eles diziam que produziam um "bar-bar-bar" incompreensível. É provável que não considerassem como bárbaros aqueles povos com os quais mantivessem relações comerciais.




À espera dos bárbaros

(Constantino Cavafis)


Porque esperamos, reunidos na praça?

Hoje devem chegar os bárbaros.


Porque reina a indolência no Senado?

Que fazem os senadores, sentados sem legislar?


É porque hoje vão chegar os bárbaros.

Que hão de fazer os senadores?

Quando chegarem, os bárbaros farão as leis.


Porque se levantou o Imperador tão de madrugada

E que faz sentado à porta da cidade,

No seu trono, solene, levando a coroa?


É porque hoje vão chegar os bárbaros.

E o imperador prepara-se para receber o chefe.

Preparou até um pergaminho para lhe oferecer, onde pôs

muitos títulos e nomes honoríficos.


Porque é que os nossos cônsules, e também os pretores,

hoje saem com togas vermelhas bordadas?

Porquê essas pulseiras com tantos ametistas

e esses anéis com esmeraldas resplandecentes?

Porque empunham hoje bastões tão preciosos

tão trabalhados a prata e ouro?


Hoje vão chegar os bárbaros,

e estas coisas deslumbram os bárbaros.


Porque não vêm, com sempre, os ilustres oradores

A fazer-nos seus discursos, dizendo o que têm para nos dizer?


Hoje vão chegar os bárbaros;

E, a eles, aborrece-os os discursos e a retórica.


E que vem a ser esta repentina inquietação, esta desordem?

(Que caras tão sérias tem hoje o povo.)

Porque é que as ruas e as praças vão ficando vazias

E regressam todos, tão pensativos, a suas casas?


É porque anoiteceu e os bárbaros não vieram.

E da fronteira chegou gente

Dizendo que os bárbaros já não vêm.


E agora que será de nós sem bárbaros?

De certo modo, essa gente era uma solução.



68 frases de 68

  1. "Abaixo a sociedade de consumo."
  2. "Abaixo o realismo socialista. Viva o surrealismo."
  3. "A ação não deve ser uma reação, mas uma criação."
  4. "O agressor não é aquele que se revolta, mas aquele que reprime."
  5. "Amem-se uns aos outros."
  6. "O álcool mata. Tomem LSD."
  7. "A anarquia sou eu."
  8. "As armas da crítica passam pela crítica das armas."
  9. "Parem o mundo, eu quero descer."
  10. "A arte está morta. Nem Godard poderá impedir."
  11. "A arte está morta, liberemos nossa vida cotidiana."
  12. "Antes de escrever, aprenda a pensar."
  13. "A barricada fecha a rua, mas abre a via."
  14. "Ceder um pouco é capitular muito."
  15. "Corram camaradas, o velho mundo está atrás de vocês."
  16. "A cultura é a inversão da vida."
  17. "10 horas de prazer já."
  18. "Proibido não colar cartazes."
  19. "Abaixo do calçamento, está a praia."
  20. "A economia está ferida, pois que morra!"
  21. "A emancipação do homem será total ou não será."
  22. "O estado é cada um de nós."
  23. "A humanidade só será feliz quando o último capitalista for enforcado com as tripas do último esquerdista."
  24. "A imaginação toma o poder."
  25. "A insolência é a nova arma revolucionária."
  26. "É proibido proibir."
  27. "Eu tinha alguma coisa a dizer, mas não sei mais o quê."
  28. "Eu gozo."
  29. "Eu participo. Tu participas. Ele participa. Nós participamos. Vós participais. Eles lucram."
  30. "Os jovens fazem amor, os velhos fazem gestos obscenos."
  31. "A liberdade do outro estende a minha ao infinito."
  32. "A mercadoria é o ópio do povo."
  33. "As paredes têm ouvidos. Seus ouvidos têm paredes."
  34. "Não mudem de empregadores, mudem o emprego da vida."
  35. "Nós somos todos judeus alemães."
  36. "A novidade é revolucionária, a verdade, também."
  37. "Fim da liberdade aos inimigos da liberdade."
  38. "O patrão precisa de ti, tu não precisas do patrão."
  39. "Professores, vocês nos fazem envelhecer."
  40. "Quanto mais eu faço amor, mais tenho vontade de fazer a revolução. Quanto mais faço a revolução, mais tenho vontade de fazer amor."
  41. "A poesia está na rua."
  42. "A política se dá na rua."
  43. "Os sindicatos são uns bordéis."
  44. "O sonho é realidade."
  45. "Só a verdade é revolucionária."
  46. "Sejam realistas, exijam o impossível."
  47. "Tudo é Dadá."
  48. "Trabalhador: você tem 25 anos, mas seu sindicato é de outro século."
  49. "Abolição da sociedade de classes."
  50. "Abram as janelas do seu coração."
  51. "A arte está morta, não consumamos o seu cadáver".
  52. "Não nos prendamos ao espetáculo da contestação, mas passemos à contestação do espetáculo."
  53. "Autogestão da vida cotidiana"
  54. "A felicidade é uma idéia nova."
  55. "Teremos um bom mestre desde que cada um seja o seu."
  56. "Camaradas, o amor também se faz na Faculdade de Ciências."
  57. "Ainda não acabou!"
  58. "Consuma mais, viva menos."
  59. "O discurso é contra-revolucionário."
  60. "Escrevam por toda a parte!"
  61. "Abraça o teu amor sem largar a tua arma."
  62. "Enraiveçam-se!"
  63. "Ser rico é se contentar com a pobreza?"
  64. "Um homem não é estúpido ou inteligente: ele é livre ou não é."
  65. "Adoro escrever nas paredes."
  66. "Decretado o estado de felicidade permanente."
  67. "Milionários de todos os países, unam-se, o vento está mudando."
  68. "Não tomem o elevador, tomem o poder."